sábado, julho 16, 2005

bocejo.



no meu bocejo mora a escassa vontade. vivem os medos dentro do sono, as horas nocturnas que doem a passar, que antecipam dias invertebrados. no meu bocejo aloja-se o momento em que me estendo nos lençóis desfeitos pelo amor inexistente. o momento em que semeio o esquecimento, mas em que o que brota é a mais forte lembrança de um sótão fechado para o mundo, aberto para nós. era tudo o que eu queria.

4 comentários:

Anónimo disse...

o "nao-amor" é mau!
tanto o dos outros em relação a nos, como o nosso em relação aos outros...

João Campos disse...

No teu bocejo vive muito mais que isso. Faz dessa vontade um motivo para te levantares, para ir em frente, para lutar.
Beijo.

P.S. - Miss u...

Anónimo disse...

tenho saudades da rapariga que escrevia a cores ....

* Boas ferias martinha

Paulo Aroso Campos disse...

Pôssa...