terça-feira, setembro 02, 2008


Ainda que as suas composições comportem traços comuns a toda uma geração que adolesceu em quartos desarrumados, ao som de Smiths e de Go Betweens, Darren Hanlon permanece refém da sua geografia. No entanto, ao público australiano não são indiferentes álbuns como "Fingertips and mountaintops", editado em 2006 e aclamado pela imprensa local. Nele, Darren explora o seu recente fascínio pela indie folk norte americana, recorrendo apenas a um banjo e piano em algumas das faixas, num registo próximo e depurado. Ao longo do seu percurso, a sua escrita tem revelado uma silhoueta de storyteller. O seu olhar atento, assim como a sua capacidade em caracterizar o tecido social que o envolve, colocam-no na esteira de nomes como Ray Davies ou Jens Lekman, com quem colaborou anteriormente. A convite de Stephen Merritt, acompanhou nos últimos meses os Magnetic Fields em diversas datas europeias (incluindo um concerto na Aula Magna em Lisboa). No dia 06 de Setembro, o Salão Brazil recebe Darren Hanlon, ficando a promessa de, por uma noite, sentirmos mais próximo o território australiano.

por [lugar comum] - associação de promoção e divulgação cultural.

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