quarta-feira, setembro 10, 2008

chewing gun.


terça-feira, setembro 09, 2008

do trabalho *

chegar. dizer olá. começar. esquecer a hora de almoço. comer depois à pressa. sair para apanhar ar. voltar cinco minutos depois. voltar a escrever. a inspiração tem de sair, não há tempo para esperar por ela, é puxá-la pela linha, foram três páginas logo em duas horas, e olha ficou bom ufa, siga para o próximo, as astúrias comem-me tempo, serão no final de setembro e até lá há duas revistas para fazer. na secretária a caixinha de comprimidos da minha avó, o alfinete que ela me deu, o verniz rosa por pintar, a caneca que outra ela me deu. sem espaço para esticar os cotovelos. as reuniões sucedem-se, os prazos apertam, e saudades. saudades de ser simplesmente estudante. mais nada.

* ou os-meus-chefes-acham-que-os-artigos-nascem-das-árvores.

terça-feira, setembro 02, 2008


Ainda que as suas composições comportem traços comuns a toda uma geração que adolesceu em quartos desarrumados, ao som de Smiths e de Go Betweens, Darren Hanlon permanece refém da sua geografia. No entanto, ao público australiano não são indiferentes álbuns como "Fingertips and mountaintops", editado em 2006 e aclamado pela imprensa local. Nele, Darren explora o seu recente fascínio pela indie folk norte americana, recorrendo apenas a um banjo e piano em algumas das faixas, num registo próximo e depurado. Ao longo do seu percurso, a sua escrita tem revelado uma silhoueta de storyteller. O seu olhar atento, assim como a sua capacidade em caracterizar o tecido social que o envolve, colocam-no na esteira de nomes como Ray Davies ou Jens Lekman, com quem colaborou anteriormente. A convite de Stephen Merritt, acompanhou nos últimos meses os Magnetic Fields em diversas datas europeias (incluindo um concerto na Aula Magna em Lisboa). No dia 06 de Setembro, o Salão Brazil recebe Darren Hanlon, ficando a promessa de, por uma noite, sentirmos mais próximo o território australiano.

por [lugar comum] - associação de promoção e divulgação cultural.