quarta-feira, fevereiro 15, 2006

refúgio.



queria as pegadas de novo a entrelaçarem-se na areia, desenhando caminhos sinuosos, cruzando-se de maneira cúmplice. as estrelas voltariam a sorrir e, sob a lua, o cobertor de novo a aquecer-nos, um abraço a fazer-me esquecer o medo das sombras. lembro-me de tudo, o cheiro a maresia nocturna, as fotografias experimentais, a esplanada que eu jurava estar a observar-nos.
olhar cada traço de alguém, traçar as linhas que lhe percorrem o rosto, o contorno dos lábios, dos olhos, das pestanas. saber de cor cada ângulo e cada recanto de um corpo, o encaixe perfeito.
é uma dádiva poder ser-se feliz. mesmo à distância, amor não deixa de ser amor.

3 comentários:

Anónimo disse...

que lindo..
que saudades de te ler..
que saudades..até do papagaio..:)
dava tudo para o ver e tu teres a tua revista..dava..
a esplanada não observava ninguém, shh...:)
*
B

Anónimo disse...

"mesmo à distância,amor não deixa de ser amor" - às vezes iludimo-nos ao pensar k a distância ou o tempo podem apagar sentimentos. Às vezes essa ilusão dá-nos força p seguir em frente,outras vezes só serve p aumentar os nossos medos. De kk das maneiras,a ilusão não passa de ilusão.

Anónimo disse...

Eskeci-me de assinar... típico... :) Gamito