respirar uma noite construída em inícios do século XX, de som alto a perfurar o peito; a música a entrar e a ficar e a pedir para que permaneça como âncora em tempos agrestes.
e eras tu, a um nível superior do nosso olhar, a criar palavras de uma perfeição que magoa, que inibe as tentativas de ascender ao cume de mim.
era a vida a espelhar-se nos refrões cantados e eu a sussurrá-la para mim - baixinho, porque ninguém pode saber como sou prisão, como o nada bate a porta, que me lembro morte e sorte, como encarnas revolução, como és tudo o que eu vejo, como o dois (não) veio depois.
e é o regresso à vida impedida, à vida sem ti e sem ela, sem ele e o outro. sem mim.
de repente o assunto é assunto e tu mergulhas bem fundo, fugindo do amor. cá estarei no fim dessa espera até ao tempo do que era e não volta a ser.
[pluto].
3 comentários:
Ler este post após um dia em que andei (muito) em baixo.. Em que cheguei a casa e decidi arrumar a sala e mudar o meu quarto (completamente) ao som de Pluto e chegar à net e ler(-te) e saber que (também) estiveste a ouvir Pluto, anima-me... Quase que dá vontade de rir... Quase que
e suficiente para me alegrar...
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=)
sinto orgulho em te conhecer marta *
gostei mto de poder fazer parte desta noite/concerto fantastica(o)
parabéns *
oh martinha... posta pra nós!
beijo de saudades tuas!
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