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quarta-feira, abril 23, 2008

mistery white boy.


music is endless.
and even though I've heard a whole bunch of music from so many different places and fallen in love countless times with all kinds of music, there's is still something...
I guess it's just freedom.

[jeff buckley, live in chicago].

terça-feira, abril 22, 2008

vinte e dois de abril.


there is just this deep voice that we can all hear, way down there that says – ok, it's time to do something different. we are messing our own selves up as well as the resources of our planet. [chris jordan]

*excerto da obra do fotógrafo americano chris jordan, em exposição no Pavilhão do Conhecimento, até ao dia 30 de abril.

sexta-feira, janeiro 25, 2008

terça-feira, novembro 28, 2006

ao afogar os medos.




it's cold I'm afraid
it's been like this for a day
the water is rising & slowly we're dying
we won't see light again

[matt elliott, the kursk]




*fotografia de amanda marsalis.

domingo, novembro 26, 2006

acordar para a ausência.

não faz mal abracem-me
os teus olhos
de extremo a extremo azuis
vai ser assim durante muito tempo
decorrerão muitos séculos antes de nós
mas não te importes
não te importes
muito
nós só temos a ver
com o presente
perfeito
corsários de olhos de gato intransponível
maravilhados maravilhosos únicos
nem pretérito nem futuro tem
o estranho verbo nosso

[mário cesariny].

quarta-feira, julho 26, 2006

na presença da ausência.


descansa, (...), que levo o teu nome e as tuas certezas e os teus sonhos no espaço dos meus.

josé luís peixoto, morreste-me.

domingo, junho 18, 2006

medicinal.

engolir o coração para digerir a paragem cardíaca.

quarta-feira, março 15, 2006

I got love to kill.



l'oiseau qui chante dans ma téte
et me répéte que je t'aime
et me répéte que tu m'aimes
l'oiseau au fastidieux refrain
je le tuerai demain matin.

[jacques prévert, histoires].

tardia, a morte é tardia. o (re)nascimento é ineficaz. nascer todos os dias mata. matar todos os dias mata. inevitabilidade, os dias são feitos dessa inevitabilidade que se chama morte.

quarta-feira, março 01, 2006

el infierno es este cielo.



o inferno é este céu feito de tecto branco, quatro paredes verdes de não-esperança, ausência de vida solar e de conversas entre olhares.
quatro dias a observar o céu sem estrelas, presa aos lençóis sem son(h)os, de estado permanentemente acordado e febril, de cabeça pousada na almofada envolta em palidez profunda, exaustão fervida a temperatura elevada e polvilhada com comprimidosdetodasascores.
mãos presas, corpo pesado. excesso de bagagem que limita voos tão simples como ambiciosos. a doença dá luz à paralização do corpo. nasce a inércia e a palavra sufocada.
o inferno é esta alcoba azul, de onde ninguém acorda, de onde ninguém se levanta para pousar os pés num chão a cores.



and the night sky blooms with fire
and the burning bed floats higher
and she’s free to fly.

(caetano veloso e lila downs, burn it blue, frida ost)

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

que não seja o quarenta e nove. que não seja o quarenta e nove. que não seja o quarenta e nove.


quatro números separam o medo do fim.
uma porta separou o tudo do nada.
sem surpresas.
sem surpresas.
o quarenta e cinco, o quarenta e nove e vinte um anos de sobe e desce escadas.
acendeu-se o fogo e a certeza cinzenta ficou para lá morar.
a água não chega, o tempo demora-se, os gritos acordam, as vozes choram alto. o fogo queimou o silêncio. shhh. deixa a casa morrer em paz.
dias e noites e tardes de verãooutonoinvernoprimavera dentro de memórias em chamas, medo em chamas, lágrimas em chamas, vinte e um anos, quase vinte e dois de sobe e desce escadas das casas gémeas em chamas.
casas gémeas, rostos gémeos, recordações gémeas.
não respiro fundo porque a ausência é feita de cinzacinzenta feita de medoafogueado e pode entrar em mim, esquecer-se que quatro números depois está a minha vida.


acendeu-se o dia, apagou-se a luz.

[I'll take a quiet life, a handshake of carbon monoxide, with no alarms and no surprises, no alarms and no surprises, no alarms and no surprises, silent silence.
such a pretty house and such a pretty garden. no alarms and no surprises, (get me out of here)no alarms and no surprises, (get me out of here)no alarms and no surprises(get me out of here) please].

radiohead.


sábado, abril 30, 2005

ponto final.



assim como a tua entrada nos meus dias se mostrou tão repentina como inesperada, também a tua fuga o está a ser.
sei que não podia ser um amanhã solar. contigo sempre me senti num limbo.uma inconstância permanente que não ajudava nada ao meu próprio desequilíbrio.
mas davas-me aquilo que eu não sabia poder ser. tornaste uma negritude sempiterna mais passageira.
se nunca te pertenci, por que insisti em ter-te sem te ter completamente?
como disse uma vez: era bom fugir ao (des)amor.


domingo, abril 24, 2005

don't you know you're such a fool to keep on acting like you do?*



a natureza acabou por encarnar mundos que lutam dentro e fora do meu corpo.
dia de sol. sol tão claro. acaba de explodir em chuva - gotas grossas, carregadas de desperdício sentimental, de irracionalidades afastadas pelo meu pudor.


*22 20's [obrigada,h.]

sexta-feira, abril 15, 2005

in museu dos transportes



a lembrar os pés calçados de ontem, numa noite demasiado longa, numa noite em que doía olhar, numa noite em que nem as palavras de intensa revolução dos Vicious 5 ajudaram a evitar uma tristeza maior.

[revolt, revolt,revolt
you tell them girl
don't you ever be told]


vicious 5.

no wow.



who ain't dead yet, fled to die closer to the shore
this ain't no wow no more
this ain't no wow no more
this ain't no wow no more

the kills.