sábado, agosto 27, 2005

de volta.

regresso a coimbra por vezes encantada, a coimbra que me acolhe sempre quando quero fugir, a coimbra que me conhece melhor do que ninguém. sinto-me ainda desajustada, como se a cidade já não estivesse moldada a mim. ou eu a ela. é a minha coimbra, que me viu crescer mais em anos que numa década, mas as recordações são apenas isso, frágeis negativos do que já se foi, e cabe-me construir algo de novo e marcante. pelo menos para mim. cabe-me a mim tornar este ano digno de qualquer livro de memórias. não sei bem porquê, mas tudo está tão diferente... será que a coimbra um pouco parada no tempo avançou? ou fui só eu? as pedras da calçada ecoaram os meus passos rápidos ou o caminhar lento e arrastado de quem quer estar noutro lugar. as paredes ressoaram com gritos, choros, risos, gargalhadas desenfreadas. há sítios impregnados de vivências a que não vou querer voltar. outros hei-de sempre visitar, com um ramo de sentimentos mistos de quem já não pertence ali. o vaivém de pessoas nunca vai parar, já que a cidade vive dos transeuntes temporários, e sem eles estagna. coimbra recebe-me sempre de braços abertos. e nela sinto-me sempre mais leve.


cheguei...

5 comentários:

couve-flor. disse...

e eu estou aqui para ti...inteira ou não...amt.

João Tiago disse...

:|

João Campos disse...

E a cidade passou a ficar mais alegre ;)

Bem vinda de regresso.

Beijo

Anónimo disse...

e eu que nao estou ai....
damn!

;) como vai uma das minhas amoras preferidas???

tixa disse...

vai beeeeeem...:)