já não escrevo há uns tempos. deixei acumular dentro de mim tanta tanta coisa. os risos e sorrisos, as lágrimas e inseguranças, o medo. sim, tenho medo. entrego-me de corpo e alma a alguém que me troca as voltas, por vezes, mas que me intoxica e me preenche como nunca. tenho medo de o perder. perder, perdi um trabalho. dei tanto de mim nestes quatro meses que me esgotei para muita gente. perdi um trabalho na sexta e hoje ofereceram-me outro. não sei ainda se aceito. preciso de saber quem sou, preciso de uma vida em que consiga ter tempo para os meus amigos, para aquilo que verdadeiramente importa. vá, não me critiquem a frase lamechas, o cliché intemporal repetitivo. é verdade. o amor, os amigos (os novos e os velhos, os de agora e os de sempre, todos os que são verdadeiros), a família. não nos tiram o tapete debaixo dos pés. não nos deixam na chuva fria natalícia sem nada para agarrar. por isso desculpem-me. aqueles que me viram mais distante, aqueles que sofreram comigo a cancelar encontros.
gosto de vocês.
1 comentário:
Também gosto de ti. E não falo contigo há uma estupidez de tempo... Temos de ver isso ;)
Bj
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