quarta-feira, julho 20, 2005

romantismo nocturno?

dizer "amo-te" banalizou-se, mas o sentimento escasseia. e é tão raro encontrar a concordância entre a substância e a forma.


a luz ofusca o escuro confortável do quarto, a persiana corrida protege os corpos entrelaçados. amar é querer proteger, dar o mundo, fazer feliz. não dormir sem o toque da outra pessoa, sem o calor próximo da respiração. contar toda e qualquer pequena coisa que importa. a sofreguidão de querer sempre mais. a dor agridoce da saudade... horas a falar. querer dar o mundo... e ser o mundo de alguém. o amor é imperfeito, mas verdadeiro. e não se reduz numa palavra, ou duas, ou infinitas. está nos toques sub-reptícios, na pele quente, no orgulho que se tem no outro. na sorte de viver cada momento, e senti-lo como se pudesse ser o último.

5 comentários:

João Tiago disse...

Lá está..

Orgulho, foi o que senti enquanto lia este pedaço de texto..

Desmesurado, incontrolado.

B
*

Anónimo disse...

adoro-te :) *

Paulo Aroso Campos disse...

Ainda ontem. Ainda ontem o vosso estado de espirito era completamente adverso ao ora demonstrado...
Instabilidade...
Allah al akbar

tixa disse...

os estados de espírito vão e vêm como as marés. espero mesmo que este permaneça comigo...do fundo! beijo e obrigada :)

Anónimo disse...

é por essas e por outras que sinto tanta dificuldade em dizer essa palavra, em sentir essa palavra!