sábado, julho 23, 2005

do descartável e outras deambulações



não quero pessoas que se colam e descolam e deixam um sabor lavável na pele. não gosto de despedidas. quero amores e amizades perenes, que me tornem inteira. quem importa devia permanecer sempre. dizer adeus a metade de nós é demais. desfaço-me perante a hipótese. raras são as pessoas que fazem parte de mim, mais frequente é o sabor amargo de uma desilusão. hoje em dia as pessoas tornaram-se descartáveis, o futuro tornou-se na satisfação presente de uma necessidade. gostava de saber o que dita as idas e voltas de um coração. de uma entrega. gosto de ti como se não houvesse amanhã e tu fosses o meu hoje.

será que a altura dos grandes amores, que resistiam a tudo, acabou?
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5 comentários:

João Tiago disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Sempre fui de dizer que as palavras contam pouco..
E que o que realmente conta é o que as pessoas fazem...
Depois de te conhecer, cada letra, cada frase e cada palavra, ganharam todo um novo sentido..

Obrigado, adoro-te.

B*

João Campos disse...

Não acabou, mas são cada vez mais raros.

Também me assusta a efemeridade de certas coisas, e não sei com o que posso contar no futuro. É uma questão de esperar para ver.

Timmy Sá disse...

Certamente que não acabou... e se os 'grandes amores' são cada vez mais raros, é certamente porque há cada vez menos pessoas a acreditar neles...

Tu acreditas? Se sim, agarra-te a isso com todas as tuas forças... quem sabe...

Anónimo disse...

Acima de tudo acho q o importante é ter a tal coragem para acreditar no 'nós'... É sp bom pensar q vai ser pra sp, so assim s vive plenamente o AMOR!Mas, s no final n tiver sido, ou sp = horas, dias, alguns anos, o importante é saber q s AMOU...