segunda-feira, junho 06, 2005

(come on) closer...



não sei como não falei deste filme antes...

(não falei pois não?)

marcante pela simplicidade e crueza, pela ligação com o nosso imaginário, pela semelhança com as experiências - minhas, de tanta gente... cruel na sinceridade. afinal, todos nós queremos alguém - mas por que razões? interessa explorar o porquê de muita coisa... quando afinal tantas vezes nos enganamos a nós próprios ao ver o que queremos em alguém - apenas porque o queremos tanto.
só depois de estarmos bem connosco poderemos estar bem com alguém. como dizem os gift, ain't nobody's love that can help me.

e depois? - bang bang, he shot me down... levantamo-nos e sorrimos até aparecer quem nos faça cantar (como na banda sonora do filme)...

come on closer, wanna show you what I'd like to do...



(falei do filme, apeteceu-me escrever sobre ele...)

Posted by Hello

11 comentários:

Anónimo disse...

Olá Patrícia! Tudo bom?
Também vi o filme "Closer". Estava com grande expectativa por ele, mas sinceramente desiludiu-me imenso. Para mim, não passou de 4 pessoas que nunca sabíam bem o que queriam. Trocas e mais trocas de casais, sem saberem bem de quem gostavam realmente, acabando por gozarem com outras pessoas. Na altura troquei impressões sobre o filme com outros amigos que tb tinham ido ver, e acho que todos concordaram cmg. Havendo até quem dissesse, que só valia pelo strip da Natalie Portman (opiniões machistas! hehehe).
Qd vi que ías falar do filme estranhei, mas fiquei curioso por ver a tua opinião. Fico com a impressão de que gostaste, mas não vejo uma clara opinião. O que te fez gostar do filme? Em que é que o filme te mostar algo de interessante? Fica bem. Beijocas

João Tiago disse...

(é uma das minhas falhas enquanto apreciador de cinema, não ter visto este filme..mas nunca é tarde.. e há sempre pessoas que não viram brilhantes filmes de 1990, como quem diz o dances with woolves.., então acho que ainda estou a tempo :) )

Concordo integralmente contigo..
Por vezes tentamos acreditar que é alguém que nos vai pôr bem, que nos vai devolver a magia e o sonho.. Mas a verdade é que o único alguém que nos pode dar isso,somos nós próprios..
E é tão bom, quando estamos bem connosco, e no fundo, só nessas alturas aparece alguém..que não apareceu para nos pôr com um sorriso..mas apareceu para aumentar o sorriso que sozinhos conquistámos!
O maior contra-tempo que eu encontro, é mesmo esse, o tempo..
Há medida que este avança, vamo-nos fechando cada vez mais..Fucnionamos ao contrário dos bichos da seda..Incialmente eles formam o casulo e depois desprendem-se e aprendem a voar..Nós, enquanto crianças, deixamos que as nossas asas nos levem para os sítios mais fantásticos que alguma vez sonhámos e quando envelhecemos, vamos fazendo um pequeno casulo que se vai tornando cada vez maior..E quanto maior for esse casulo, maior será a dificuldade em o rompermos..porque a verdade é que temos de ser nós a rompe-lo..e não outra pessoa..e só assim, alguém conseguirá ver-nos, como um dia alguém nos viu..
E aqui fica o comentário, que parece mais um post que um comentário..mas achei o tema interessante.. e divaguei um poquinho..peço desculpa


e como diria a Nancyzinha, "you hit the ground..
Seasons came and changed the time
When I grew up, I called him mine"

J.E.

*

tixa disse...

sérgio: sim, gostei (imenso) do filme...
J. E.: grande falha para um cinéfilo como tu!aiiiiiii :p

obrigada pelos comments!

Anónimo disse...

never saw.

still a nice post *

Timmy Sá disse...

Brilhante, o filme... Não podia deixar de o referir, ao ver uma descrição simplista de um filme tão belo... belo exactamente pela sua simplicidade...

Bela referência também à música de entrada do Kill Bill (interpretada pela Nancy Sinatra)... Por alguma razão, ancaixou bem aqui :)

Anónimo disse...

Pena continuar sem saber o que te fez gostar tanto do filme.
Bjs

tixa disse...

sérgio: a simplicidade, crueza, a ligação com o nosso imaginário, a semelhança com as experiências - escrevi isto... Mais: os actores, os diálogos simples e directos, que magoavam. enfim, também foi uma questão de conjuntura psicológica. e a banda sonora é linda. bj

Mákina disse...

Tvz eu não goste da simplicidade!
Vendo desta perspectiva, tb gostaste muito do filme "Lost in Translation", certo?
O q achas de filmes como: "Mystic River" ?
Bjs

tixa disse...

não cheguei a ver ainda... :(

Mákina disse...

Está maaaaaaaaaaal!
Está maaaaaaaaaaal!
Hehehe! Foi um flash q me deu, baseado no "Gato Fedorento".
É um filme muito bom. Para mim, o melhor, mas tb sou suspeito, pq gosto muito de ver o Sean Penn e é dos dramas que mais gosto.
Msn: safc79@gmail.com

Anónimo disse...

Já n é o primeiro blog k fala deste filme! Felizmente tb são só elogios! Por acaso vi este filme, mesmo na descontra, sem qualquer interesse de maior e saí da sala completamente "stucked".. n só pelo desempenho da Natalie Portman (n tou a falar do strip obviamente), e do Oliver Clive.. (julia Roberts n tá nos seus dias) mas simplesmente pelo modo k me revi em algumas situações... procurarmos na pele dos outros o que queremos para nós.. verificar que para muitas relações.. na basta gostarmos da pessoa.. n bastam as saudades nem chega querermos habitar o seu universo .. n poderia estar d mais comum acordo ctg.. simplesmente temos k que nos amar em primeiro lugar para podermos amar outra pessoa

"Eu quero amar, amar, amar perdidamente/ Este, aquele e o outro e toda agente.. Eu quero amar.. amar só por amar e n amar nng!" Florbela Espanca