sexta-feira, fevereiro 29, 2008

até amanhã, amora.



Amora morena, é bom saber que existes

Tu sabes-me bem
Amora morena, para mim tu tens um gosto
Que mais ninguém tem


J. Palma


aqui fica o primeiro post deste blog, numa altura em que regresso a uma cidade que não me vê há muito.
até amanhã.


quarta-feira, fevereiro 27, 2008

terça-feira, fevereiro 26, 2008

rumo 2.0


no dia vinte de abril de dois mil e cinco escrevi linhas da fiona:


No, not ‘baby’ anymore - if I need you
I’ll just use your simple name
Only kisses on the cheek from now on
And in a little while, we’ll only have to wave

e depois escrevi por baixo, a vermelho:


aceitação.

...


lembro-me disto. lembro-me da razão que fez o blog nascer, entre mim e a amora.
sou feita de tudo isto, de quem me magoou e mereceu espaço nestas entrelinhas, de quem me amou e de quem eu amo e amei. porque tudo permanece, nada se esgota.
tenho em mim, atadas por um cordel, memórias várias. basta puxar uma e vem o resto atrás. este blog é o meu cordel. vão-se anos, e é indizível a quantidade de mim que aqui está, as palavras que encontraram o seu caminho até estas linhas.

Anna: I'm sorry you--
Larry: Don't say it! Don't you fucking say "You're too good for me." I am, but don't say it. You're making the mistake of your life. You're leaving me because you believe you don't deserve happiness but you do, Anna.


(closer. também daqueles tempos.)

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

e ela.


ele.


quinta-feira, fevereiro 21, 2008

visita futura (hope so).



The Newseum — a 250,000-square-foot museum of news — offers visitors an experience that blends five centuries of news history with up-to-the-second technology and hands-on exhibits.


ver aqui

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

finca-pé.

eu

quero

ir

.



(ver aqui)


sábado, fevereiro 16, 2008

indie songs don't lie.



'Pelas 21h30m de 16 de Fevereiro o palco do Teatro Académico de Gil Vicente em Coimbra recebe a primeira noite "Indie Folk TAGV". No palco, dois projectos sob o signo da etiqueta indie. Dois nomes que, apesar de separados pela sua geografia e pelos diferentes territórios sonoros que exploram, partilham a mesma liberdade criativa e descomprometimento comercial. Tanto a folk dos Ola Podrida como a pop electrónica de Magic Arm comportam poucos recursos para além da criatividade e engenho dos seus autores. No palco não existem fugas. Subsiste a autenticidade que acompanha as suas composições desde o primeiro momento, que as resgatou de um quarto, no qual sobreviveram ao longo de meses, num registo confessional e despojado'.*

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

duas visões do amor.

inovar




e o tradicional




(porque o dia de ontem me trocou as voltas...)

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

ontem perguntaram-me quando é que eu ia ter filhos.


...


embora até goste muito da pessoa que me perguntou isto, devo dizer que só me ocorreu pensar


"mas a filha sou eu".

gone baby gone.


sejamos francos: eu não percebo nada de cinema.


dito isto... eu gosto de filmes porque sim. porque choro ou porque rio, porque me lembram alguém, alguma coisa, porque me lembram de mim ou porque não me recordam nada, um nada vazio que me deixa viver noutra pele.


neste caso, gostei porque me agarrei.



às vezes
o dia
não cabe
nas
paredes


(e não, não tem nada a ver com o são valentim. livrem-se.)

terça-feira, fevereiro 12, 2008

february made me shiver*



[No dia 9 de Fevereiro de 2008, a Polaroid Corporation anunciou o fim da produção da fotografia instantânea. A empresa norte-americana parou a produção de máquinas fotográficas instantâneas há cerca de um ano devido à forte concorrência da fotografia digital].



+don mcLean, american pie.
fotografia aqui.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

cenas da rua alheia.

(postsecrets)


"posso honestamente apontar o dedo ao momento certeiro porque passava as tuas camisas a ferro. não sei ainda por que não o fazias tu se tinhas algo a esconder mas ó alberta faz-me lá esse favor e eu sim claro pois não a borrifar a camisa e a reparar, a reparar nas manchas de baton que não tinham saído, a reparar, um dia destes ainda escrevo para a empresa do tal detergente que afinal não é nada como eles dizem e me destruiu a vida. porque percebes, assim que elas deixaram de sair com as lavagens eu não podia mais fingir que não as via. e foi assim que deixei de fazer duas torradas de manhã para passar a fazer só uma, foi assim que passei a dormir apenas no meu lado da cama – é que o teu queimava com a falta que me fazias. e tinhas que ser tão banal, tão normal, engravatado a ter uma por fora, a minha mãe bem que me avisou ele tem olhos vadios. 

só que eu pensava que eles vadiavam para mim. e agora a maria do café olha-me com olhos de pena alheia.

eu pensava que eras só para mim." 

sábado, fevereiro 02, 2008

ó entrudo.



eu quero ir para o monte
eu quero ir para o monte
onde não veja ninguém
que no monte é qu'eu estou bem.




[zeca afonso/popular: beira-baixa, entrudo, ].
*fotografia de luís filipe catarino.